quarta-feira, 27 de março de 2013

Sachi

Logo após o nascimento de seu irmão, a pequena Sachi começou a pedir a seus pais que a deixassem sozinha com o novo bebê. Como eles temiam que, como a maioria das crianças de quatro anos ela se sentisse com ciúmes e quisesse bater ou sacudir seu irmão,  disseram que não. 
Mas Sachi não mostrava sinais de ciúme. Ela era gentil com o bebê e pedia com urgência cada vez maior para ser deixada sozinha com ele. 
Finalmente, os pais decidiram permitir.

Eufórica, a menina entrou no quarto do bebê e fechou a porta que ao bater deixou  uma fresta suficiente para os pais curiosos poderem ver e ouvir. E então eles puderam ver a pequena Sachi aproximar-se silenciosamente do seu novo irmão e, levando seu rosto para perto do dele,  dizer em voz baixa:

-Maninho, diz para mim como Deus é, estou começando a esquecer.



Dan Millman
Canja de galinha para a alma
Jack Canfield e Mark Victor Hansen



a experiência humana

domingo, 24 de março de 2013

Celso Charuri

Em delícias eternas vive a alma que em si mesma encontra a felicidade. 
A luz interna é conscientizada. 
A centelha se transforma em luz resplandecente. A luz se torna chama. E esta, finalmente, torna-se um sol. 
Aí nasce a Vida, o Ser plenificado. 
O estado de reconhecimento ao Criador. 
O Sol da retidão. 
A Eterna Presença no Ser.

a experiência humana

sábado, 16 de março de 2013

James Allen (1864-1912)







Você vai ser o que você "quer" ser;
Deixe o fracasso encontrar seu falso conteúdo
Nessa pobre palavra, "ambiente",
Mas o espírito a despreza, e é de graça.

Ele domina o tempo, ele conquista o espaço;
Ele encapuza aquele malandro fanfarrão, o acaso,
E convida a Circunstância tirana
Ao destrono, e ocupar o lugar de um servo.

A vontade humana, aquela força invisível,
A prole de uma alma imortal,
Pode abrir caminho para qualquer objetivo,
Mesmo que paredes de granito intervenham.

Não seja impaciente na demora
Mas espere como alguém que entende;
Quando o espírito se eleva e comanda
Então Deus está pronto a obedecer.




a experiência humana

O olho de Horus





a experiência humana

sábado, 2 de março de 2013

Olavo Bilac





"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo 
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, 
Que, para ouvi-las, muita vez desperto 
E abro as janelas, pálido de espanto... 

E conversamos toda a noite, enquanto 
A via láctea, como um pálio aberto, 
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, 
Inda as procuro pelo céu deserto. 

Direis agora: "Tresloucado amigo! 
Que conversas com elas? Que sentido 
Tem o que dizem, quando estão contigo?" 

E eu vos direi: "Amai para entendê-las! 
Pois só quem ama pode ter ouvido 
Capaz de ouvir e de entender estrelas."




a experiência humana

Emerson Lake and Palmer - C'est la vie






a experiência humana

Postagens