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As vezes, no meio da noite move-se uma lanterna Que atrai nosso olhar. Quem vai lá? quem a conduz? Fico pensando, meditando de onde e para quê e aonde, De quem, escuridão adentro, a tateante luz? Por mim passam os homens, cujo brilho e beleza De índole ou de mente, ou do que seja, torna-os raros; E, até que a morte ou a distância os trague, esparzem Em nosso denso ar palustre ricos raios. Distância ou morte cedo os consome. E se perdem, No fim, de todo o revolver de minha vista a persegui-los Em vão - e, longe dos olhos, longe do coração. Perto do coração de Cristo, cujos passos os seguem - Seu olhar e cuidado amoroso em confirmá-los, corrigi-los Fiel primeiro e último amigo, resgate, salvação. |
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quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Hopkins - A lanterna lá fora
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