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“O
que eu procuro...?
“Sabe,
meu Deus, eu olho para o céu, vejo as suas estrelas, vejo toda esta imensidão,
vejo este infinito...
e percebo que não tenho condições de saber o que eu
procuro. Mas ao mesmo tempo que eu não tenho condições de saber o que eu
procuro, aparece em mim uma coisa muito importante: chama-se o Sentir. E eu
sinto, eu sinto que desta procura - não sei do que - mas eu sinto que é algo grandioso
o que eu vou encontrar. Eu sinto ao olhar as suas estrelas, ao olhar o seu sol,
as olhar as suas flores, ao olhar... eu sinto que é algo grandioso!
“Eu
não sei o que é. E duvido que na face da Terra alguém saiba o que é usando o
pouco que tem. Mas eu sinto que é grandioso o que me espera. Tão grandioso
quanto o seu sol, tão esplendoroso quanto as suas estrelas. E às vezes
caminhando pelas suas vias, Láctea e outras, eu de repente me regozijo, porque
parece que encontrei o que procurava - e não sei o que é! Eu só sinto que é
grandioso.
“De
qualquer forma, Senhor, muito obrigado por, apesar de ter me dado pequena
capacidade para saber, obrigado por ter me dado a capacidade de Sentir.” | |