quarta-feira, 21 de novembro de 2012

C. Charuri


“O que eu procuro...?
“Sabe, meu Deus, eu olho para o céu, vejo as suas estrelas, vejo toda esta imensidão, vejo este infinito...  e percebo que não tenho condições de saber o que eu procuro. Mas ao mesmo tempo que eu não tenho condições de saber o que eu procuro, aparece em mim uma coisa muito importante: chama-se o Sentir. E eu sinto, eu sinto que desta procura - não sei do que - mas eu sinto que é algo grandioso o que eu vou encontrar. Eu sinto ao olhar as suas estrelas, ao olhar o seu sol, as olhar as suas flores, ao olhar... eu sinto que é algo grandioso!
“Eu não sei o que é. E duvido que na face da Terra alguém saiba o que é usando o pouco que tem. Mas eu sinto que é grandioso o que me espera. Tão grandioso quanto o seu sol, tão esplendoroso quanto as suas estrelas. E às vezes caminhando pelas suas vias, Láctea e outras, eu de repente me regozijo, porque parece que encontrei o que procurava - e não sei o que é! Eu só sinto que é grandioso.

“De qualquer forma, Senhor, muito obrigado por, apesar de ter me dado pequena capacidade para saber, obrigado por ter me dado a capacidade de Sentir.”


a experiência humana

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