terça-feira, 19 de fevereiro de 2013


Na Índia, em um tempo anterior ao amor crístico de Madre Teresa e anterior ainda à passividade transformadora de Gandhi, dois amigos em um dia, dos naturais dias em que o fardo da existência deixa os corpos por demais fatigados, discutiram.
A agressividade, a falta do modo de ser gentil, doce, a imprudência de não se conhecerem a si próprios e tantos outros fatores ainda não percebidos mas se mostrando ali os levou a isso.
Para que não ficassem mágoas, tristezas um deles disse:
“Me ensina para que eu possa aprender a ouvir você, aprender a perceber os sinais do seu cansaço e eu possa oferecer repouso, aprender a sentir o sofrimento do ainda não revelado e a compartilhar da grande dor dos sofrimentos já revelados  para que você possa encontrar também alívio. Me ensina para que eu possa aprender a não parar de buscar. Me ensina o que só o amor pode fazer, para que aprendido eu possa dizer que por você eu percebi que posso amar a todos.”
Não foi na Índia e nem sei precisar o tempo em que foi. Parece que foi há tanto tempo.
E também não me lembro quem me contou isso.



a experiência humana

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