Na Índia, em um tempo
anterior ao amor crístico de Madre Teresa e anterior ainda à passividade
transformadora de Gandhi, dois amigos em um dia, dos naturais dias em que o
fardo da existência deixa os corpos por demais fatigados, discutiram.
A agressividade, a falta do
modo de ser gentil, doce, a imprudência de não se conhecerem a si próprios e
tantos outros fatores ainda não percebidos mas se mostrando ali os levou a
isso.
Para que não ficassem
mágoas, tristezas um deles disse:
“Me ensina para que eu
possa aprender a ouvir você, aprender a perceber os sinais do seu cansaço e eu
possa oferecer repouso, aprender a sentir o sofrimento do ainda não revelado e
a compartilhar da grande dor dos sofrimentos já revelados para que você possa encontrar também alívio. Me
ensina para que eu possa aprender a não parar de buscar. Me ensina o que só o
amor pode fazer, para que aprendido eu possa dizer que por você eu percebi que
posso amar a todos.”
Não foi na Índia e nem sei
precisar o tempo em que foi. Parece que foi há tanto tempo.
E também não me lembro quem me contou isso.
E também não me lembro quem me contou isso.
a experiência humana